Sabe aquele estudante que amassa a prova corrigida e joga fora? Então...
- Rose Bernardi
- 18 de jul. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 19 de jul. de 2022
Existe. E majoritariamente, arrisco dizer. Todo educador que se preze tenta combater essa atitude.
Porque a nota lá do alto da página é só um número, só um rótulo... e fica sendo só isso mesmo quando não se disseca o que aconteceu para que o rótulo fosse gerado.
Acontece que há escolas que, quando avaliadas, não reagem muito melhor, infelizmente. Há as que já "faltam em dia de prova" (estágio 1). Há aquelas que "amassam a prova corrigida" (estágio 2). E há, ainda, as que participam ativamente da correção e exigem saber porque o item "a" da resposta 2 valeu 0,75 em vez de 1 (estágio 3).
Mas são raríssimas aquelas que chegam ao estágio 4 e conseguem - de verdade - gerar ação efetiva de melhoria a partir dos dados que se obtiveram. Falta método de estudo. Falta saber estudar. Falta saber aprender.
Talvez mais do que os próprios alunos, escolas precisam ser avaliadas. Na entrega acadêmica e na prestação de serviços. E serem, diante de cada oportunidade de avaliação, aprendizes exemplares.
Obter dados é essencial. Mas é apenas o comecinho do processo. Depois disso, há que se encarar o que eles trazem. Analisá-los, sim. Dissecá-los, idem. Mas, sejamos sinceros, sem que se encaixe aí o gran finale, o estágio 4, que é o de corrigir a rota rumo à excelência, todas as etapas anteriores representam apenas esforço e tempo perdidos.



















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