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O Futuro das Coisas, as coisas e nós. Fazendo Miojo em sala de aula.


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"Existe um temor de que o ChatGPT e essas novas inteligências artificiais irão atrapalhar o processo de aprendizagem dos alunos porque eles têm as respostas para muitas perguntas e soluções para questões de uma forma muito fácil e rápida.


Porém, trazemos aqui uma reflexão da Samara Brito sobre essa IA, retirada do Amplicast 22 da Amplifica Experiências de Aprendizagem.


Nós aqui acreditamos que ferramentas como ChatGPT têm potencial para democratizar a educação."



Este post do Futuro das Coisas (sempre pertinentes, sempre precisos, me declaro grande fã) me acordou no tradicional rolar de dedos na tela do celular enquanto os neurônios davam a partida matinal.


Não resisto, comento e compartilho. Mas não posso deixar de replicar aqui também, acrescentando umas coisinhas que não cabem nos comentários de um post alheio no LinkedIn. É um momento lindo demais: quero cravar na pedra do nosso Blog caracteres que geramos na força de emoção e evitar que sejam levados para longe nos ventos das nuvens, do depressa depressa dos tempos (Guimarães, meu caro, você nem imagina como tudo mudou).


Escrevi que só não assinaria embaixo a frase de Samara Brito, porque o meu direticídio retiraria o "talvez". E ainda colocaria em seu lugar "certamente". No mais, é isso mesmo, sem dúvida, resumido numa casca de noz. Penso o mesmo e de forma cada vez mais convicta, que a Inteligência Artificial #IA, aterrissada no dia a dia de casas e celulares, exige e tem todo o potencial de provocar alguns impactos extremamente positivos na sala de aula:


  • A democratização de um ensino "século XXI": uma ferramenta como o #ChatGPT é gratuita, livre e desimpedida para qualquer um acessar onde houver um sinal de internet, o que já nem é algo tão raro. Cabe usar na educação pública, na escola de elite, numa turma de pré-vestibular, na escola conservadora, na escola disruptiva. Nada mais democrático, convenhamos. Até agora, não poderíamos pressupor que todos os educadores estivessem na mesma página quanto a trazer para a sala de aula aquilo que realmente responde às demandas deste momento presente. Mas com uma receita simples (comento abaixo, no terceiro marcador), não tem como deixar de abraçar a causa e provocar uma tremenda inflexão;


  • A necessidade - e urgência - de fazer com que tudo aquilo que pregávamos há décadas passe a acontecer de fato na educação básica (área sobre a qual falo com mais propriedade): uma vez que o elefante já se materializou na sala de aula, não há mais espaço (nem literal nem metafórico) para fazer de conta que ele não existe. Como o professor pode continuar pedindo para os alunos fazerem aquilo que o ChatGPT dá conta de fazer em fração de segundo? Vamos pular essa parte de vez?


  • Não se trata de "fazer o ChatGPT escrever por mim", como tenho visto por aí afirmarem as pessoas preocupadas. Trata-se de assumir que, sim, ele pode escrever por mim e que o papel do educador é o de lidar com isso. Ou seja é para trazer o que a IA sabe fazer para dentro da escola e mobilizar o potencial dos alunos a ultrapassarem o nível da escrita mediana, burocrática, protocolar, que mais parece um preenchimento de campos de formulário, a que muitos alunos se limitam no final da escolaridade básica. É esta a receita, aplicada à produção textual, mas possível aplicar a qualquer disciplina. Peça ao robô de sua preferência fazer o que você pediria ao seu aluno. Leve o resultado para a sala de aula e levante sua aula a partir disso.


  • Por fim, nem tudo em educação precisa ser complicado. Tenho visto alguns educadores propondo mudanças curriculares, profundo investimento em formação, uma operação extremamente complexa e desafiadora demais para ser posta em prática. Tudo para viver com o elefante da sala. E este é, no meu entendimento, o mais maravilhoso deste elefante específico. É só seguir a receita acima que o produto pedagógico muda como mágica sem nenhum grande esforço empreendido. Mais fácil, mais barato e muito mais nutritivo do que Miojo.


Falo sobre esse com mentalidade de chão de escola, com digitais (as impressões dos dedos mesmo) que já se apagaram de tanto segurar GIZ. Sim, sou desse tempo. E trago comigo a alegria de perceber, desde o primeiríssimo dia, que esse marco tecnológico é o primeiro para o qual professores e alunos serão gêmeos digitais. A novidade iguala gerações. Lindo demais!



 
 
 

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